Nos últimos anos, os Países Baixos, enquanto país europeu com um elevado nível de bem-estar, uma elevada qualidade de vida e uma forte inclusão social, tornaram-se um local onde muitas famílias e indivíduos chineses consideramimigrantesde destinos populares. Mas..."Imigrar para a HolandaVale a pena?" não é uma questão que possa ser respondida com um simples "vale a pena" ou "não vale a pena". Este artigo irá analisarVerdadeiro custo de vidaeSistema de proteção social neerlandêseAdequado paraepotencial desafioQuatro aspectos, uma análise exaustivaImigrar para a HolandaA verdade por trás disso.
I. Custo de vida: não é barato, mas é transparente e controlável
Os Países Baixos não são o país mais caro da Europa, mas o custo de vida não é mau, especialmente em grandes cidades como Amesterdão e Roterdão.
1) Custos de habitação:
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O aluguer de um apartamento com um quarto em Amesterdão ronda os 1 300 - 1 800 euros por mês;
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Cidades como Haia e Roterdão são relativamente baratas, rondando os 900 a 1300 euros por mês;
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Para comprar uma casa, o preço médio da casa situa-se entre 4 000 e 6 500 euros por metro quadrado e as taxas de hipoteca são relativamente estáveis.
2) Despesas diárias:
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Os supermercados têm preços razoáveis para as necessidades diárias, por exemplo, leite a 1 euro e ovos a cerca de 2 euros por 10 unidades;
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As refeições fora de casa rondam os 15 a 30 euros por pessoa;
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Um bilhete mensal de transportes públicos custa cerca de 90 euros e a bicicleta é a opção preferida dos habitantes locais.
3. parentalidade e educação:
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O ensino público é gratuito, desde a escola primária até ao ensino secundário;
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As propinas das escolas internacionais variam entre 8.000 e 20.000 euros por ano;
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Os custos dos cuidados infantis são elevados, ultrapassando em média os 1000 euros por mês, mas algumas pessoas podem candidatar-se a subsídios governamentais.
De um modo geral, o custo de vida é "elevado mas razoável", especialmente nos domínios da saúde e da educação, e a relação preço/desempenho situa-se na faixa média a superior dos países da Europa Ocidental.
II. sistema de segurança social: proteção integral, desde o nascimento até à reforma
O sistema de proteção social neerlandês é considerado um dos melhores do mundo e põe a tónica no conceito social de "segurança para todos".
1) Prestações médicas:
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Seguro de saúde obrigatório, com uma cobertura de base de cerca de 120 a 150 euros por mês;
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Os seguros cobrem a grande maioria dos serviços médicos;
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As famílias com baixos rendimentos podem candidatar-se a um "subsídio de saúde" (zorgtoeslag).
2) Família e acolhimento de crianças:
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Após o nascimento de um filho, é pago um "subsídio de guarda de crianças" (kinderbijslag);
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As famílias com recém-nascidos têm direito a licença parental e licença de maternidade remunerada;
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O custo da guarda de crianças é subsidiado a uma taxa elevada, em função do rendimento familiar.
3) Desemprego e reforma:
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Existe um sistema bem estabelecido de subsídios de desemprego;
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A pensão do Estado (AOW) cobre essencialmente a velhice, com pensões complementares durante a vida ativa;
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Os trabalhadores independentes podem igualmente aderir ao regime de pensões numa base voluntária.
A assistência social nos Países Baixos não é "totalmente gratuita", mas sim um sistema construído à custa de impostos elevados, mas que, em contrapartida, proporciona um maior sentimento de segurança e proteção social.
III. Adequado para a população: este tipo de pessoas é o mais digno de consideraçãoImigrar para a Holanda
As principais vias para imigrar para os Países Baixos sãoteu (honorífico)migrante qualificadoeTransferência de estudos para residênciaereagrupamento familiaremigrante empresarialE assim por diante. Então, quem é mais adequado para se estabelecer nos Países Baixos?

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Talentos de topo em tecnologia, TI, engenharia e outros sectoresOs Países Baixos têm uma grande procura de pessoas qualificadas e um limiar relativamente baixo para requerer um visto de trabalho;
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Jovens que tencionam estudar no estrangeiro e ter uma carreira a longo prazoOs Países Baixos dispõem de um grande número de programas de língua inglesa e de um "visto de procura de emprego" de um ano após a obtenção do diploma;
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Famílias que desejam que os seus filhos recebam uma educação de qualidadeO ensino holandês centra-se no livre desenvolvimento e é bem dotado de recursos pelas escolas internacionais;
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Pessoas que reconhecem a justiça social e as garantias dos direitos civis: Os Países Baixos valorizam a igualdade entre os géneros, respeitam o multiculturalismo e são um dos países mais amigáveis para a comunidade LGBT.
IV. Potenciais desafios: aculturação, barreiras linguísticas e impostos elevados
É claro que a imigração para os Países Baixos não é "tudo de bom". Seguem-se algumas das realidades para as quais é necessário preparar-se com antecedência:
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Limiar da língua neerlandesa: Embora a maior parte das pessoas fale inglês, aprender neerlandês é uma obrigação se viver no país durante muito tempo, especialmente em situações médicas e jurídicas;
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Questões de adaptação culturalOs holandeses privilegiam a privacidade e a independência e podem sentir-se "frios" à sua chegada;
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Carga fiscal mais elevadaO imposto sobre o rendimento situa-se entre 37% e 49%, o que é positivo para o bem-estar, mas diminui o rendimento real disponível;
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Período mais longo para requerer o estatuto de residenteA residência permanente e a naturalização, nomeadamente, estão sujeitas a requisitos rigorosos em matéria de idade e de língua.
Em suma: se vale a pena emigrar para os Países Baixos depende das suas expectativas e do seu planeamento
Se procura um país onde a educação é gratuita, os cuidados de saúde são garantidos, a sociedade é justa e o ambiente é agradável para viver.Imigrar para a HolandaÉ, sem dúvida, uma opção muito desejável. Mas, ao mesmo tempo, é preciso aceitar os desafios reais do elevado custo de vida, da carga fiscal mais elevada e da adaptação cultural.
O resultado final é o seguinte:Tem um plano a longo prazo e está disposto a dedicar o tempo necessário para se instalar neste país.