Com a tendência para estudar no estrangeiro a avançar gradualmente para uma idade mais jovem, cada vez mais estudantes do primeiro ciclo do ensino secundário optam por ir estudar para o estrangeiro. No entantoEstudar no estrangeiro para alunos do primeiro ciclo do ensino secundárioMais do que sair do país, a escolha do sistema e do programa de ensino corretos tornou-se uma grande preocupação para muitos pais e estudantes. Diferentes países têm diferentes sistemas de ensino e diferentes currículos, e só compreendendo esta informação é que podemos ajudar os nossos filhos a fazer as escolhas mais adequadas. Neste artigo, explicaremos em pormenor como escolher o sistema e o programa de ensino adequados de acordo com os interesses, a personalidade e os planos futuros do aluno.
Compreender o sistema de ensino em diferentes países
Atualmente, existem vários sistemas de ensino importantes no mundo para os estudantes internacionais escolherem, incluindo o sistema K-12 nos Estados Unidos, o sistema GCSE/A-level no Reino Unido, o sistema de ensino secundário no Canadá e o currículo do ensino secundário na Austrália. Cada sistema de ensino tem as suas vantagens e caraterísticas únicas, e os pais podem escolher o caminho mais adequado de acordo com os interesses e a direção de desenvolvimento dos seus filhos.
1. sistema de ensino americano (K-12)
O sistema de ensino K-12 nos Estados Unidos engloba todo o jardim de infância até ao 12º ano, com os alunos do ensino básico a entrarem nas escolas secundárias americanas aproximadamente no 7º e 8º anos. A educação nos Estados Unidos é altamente flexível, com um currículo diversificado que permite aos alunos escolher cursos com base nos seus interesses e até fazer cursos AP (Advanced Placement) nos graus superiores. Este sistema de ensino centra-se no cultivo de qualidades abrangentes e incentiva os alunos a participarem em actividades extracurriculares, serviço comunitário e estágios para desenvolverem capacidades completas.
vanguardaFlexibilidade nas escolhas curriculares, com ênfase no pensamento crítico e no desenvolvimento criativo; vida escolar variada em que os alunos podem desenvolver interesses; forte equilíbrio académico e não académico.
inconvenientesCarga horária mais pesada e pressões académicas, especialmente nos últimos anos, quando se lida com a dupla pressão das actividades extracurriculares e académicas.
2. sistema educativo britânico (GCSE/A-Levels)
O sistema educativo britânico baseia-se nos GCSEs (General Certificate of Secondary Education) e nos A-levels (Advanced Levels). Os alunos do ensino básico começam normalmente a frequentar os GCSEs por volta dos 14 anos, um programa de dois anos que se centra mais nos conhecimentos académicos. Depois de concluírem os GCSEs, os alunos podem escolher os A-Levels como preparação para a universidade, que dão ênfase ao estudo aprofundado de matérias, normalmente numa escolha de 3-4 disciplinas.
vanguarda: Académicos sólidos, centrados na profundidade dos conhecimentos; currículo claro, adequado para os estudantes que têm uma orientação universitária e objectivos académicos claros; proporcionar aos estudantes mais espaço para uma escolha independente.
inconvenientesO conteúdo do programa é orientado para a vida académica e exige um elevado grau de autodisciplina; não é suficientemente flexível e limita o desenvolvimento das actividades e interesses extra-curriculares dos estudantes.
3. o sistema educativo canadiano
O sistema educativo do Canadá é semelhante ao dos Estados Unidos, mas com maior ênfase no desenvolvimento académico e na responsabilidade social. Os estudantes do ensino secundário iniciam normalmente o ensino secundário canadiano no 9.º ano e obtêm um diploma do ensino secundário através de um programa provincial de exames. A educação no Canadá centra-se num desenvolvimento equilibrado, em que os alunos têm uma melhor formação académica, mas também podem participar numa variedade de actividades extracurriculares e desenvolver os seus próprios interesses.
vanguardaUm equilíbrio entre as actividades académicas e extracurriculares, centrado na educação integral do indivíduo; requisitos de entrada mais flexíveis e escolhas diversificadas de programas; e mais oportunidades de ensino superior após a graduação.
inconvenientesOs sistemas curriculares de algumas províncias podem variar significativamente, pelo que os pais e os alunos devem conhecer os regulamentos educativos de cada província.
4. sistema educativo australiano
O ensino secundário na Austrália começa no 7º ano e prolonga-se até ao 12º ano. À semelhança do Reino Unido, o programa da escola secundária australiana divide-se nos níveis secundário sénior e secundário júnior. O sistema de ensino australiano é personalizado, flexível e altamente prático. O programa do ensino secundário sénior baseia-se normalmente no ATAR (Australian Tertiary Admissions Ranking) para a entrada na universidade.
vanguardaO currículo é flexível e os estudantes podem escolher as disciplinas que mais lhes convêm; o ensino é orientado para a prática e existem muitas oportunidades para os estudantes participarem em actividades extracurriculares e em experiências de trabalho; e o limiar de acesso à universidade é mais flexível.

inconvenientesA pressão académica pode não ser tão elevada como noutros sistemas nacionais, mas pode haver uma falta de desafios académicos fortes para alguns estudantes específicos.
Escolher um curso com base nos interesses e na personalidade do seu filho
Cada criança tem interesses e talentos diferentes e é crucial escolher o programa correto. Os pais devem conversar com os seus filhos para compreenderem os seus interesses, planos futuros e áreas que desejam desenvolver.
1. opções de programas académicos
Se o seu filho estiver interessado em estudos académicos, escolher um programa AP nos EUA, A-Levels no Reino Unido ou um programa de ensino secundário no Canadá seria uma boa opção. Estes programas centram-se na profundidade e amplitude dos estudos académicos e podem proporcionar aos alunos uma sólida formação académica que os ajudará a entrar nas melhores universidades no futuro.

2. direção artística e criativa
Se uma criança se interessar por áreas como a arte, o design, o cinema, a música, etc., a escolha de um sistema de ensino centrado nas artes será mais favorável ao seu desenvolvimento. O sistema de ensino secundário nos Estados Unidos permite que os alunos escolham cursos de artes, o GCSE e o A-Level no Reino Unido também têm cursos de artes, e os currículos na Austrália e no Canadá também abrangem disciplinas de artes, o que pode proporcionar aos alunos um espaço de aprendizagem criativo.
3. domínios STEM (ciência, tecnologia, engenharia, matemática)
Para as crianças que gostam de ciência e tecnologia, escolher um sistema educativo que ofereça programas STEM (Science, Technology, Engineering, and Maths) será uma boa opção. Por exemplo, os cursos AP STEM nos EUA, disciplinas como Matemática e Física de nível A no Reino Unido e cursos relacionados no Canadá podem proporcionar às crianças uma exploração académica aprofundada e oportunidades práticas.
Adaptar-se ao novo ambiente e preparar-se com antecedência
Independentemente do sistema de ensino escolhido, os pais devem estar bem preparados antes de os seus filhos entrarem numa nova escola. Compreender a política educativa, o currículo e os requisitos académicos do país de destino e ajudar o seu filho a adaptar-se ao novo modo de aprendizagem com antecedência. Além disso, os pais devem encorajar os filhos a desenvolver o pensamento autónomo e a capacidade de resolução de problemas, bem como a melhorar as suas competências sociais e a sua resistência mental.
observações finais
Escolher o sistema e o programa de ensino corretos éEstudar no estrangeiro para alunos do primeiro ciclo do ensino secundárioTrata-se de uma decisão importante que afecta diretamente o desenvolvimento académico e os planos futuros dos seus filhos. Ao compreenderem o sistema educativo e o currículo dos diferentes países, e ao escolherem os cursos de acordo com os interesses dos seus filhos, os pais podem ajudá-los a fazer a melhor escolha de estudo no estrangeiro que satisfaça as suas necessidades. Estudar no estrangeiro não é apenas uma questão de aprendizagem académica, é também um processo de crescimento pessoal, e a escolha certa da educação estabelecerá uma base sólida para o futuro do seu filho.