A escola secundária é um período crítico no desenvolvimento físico e mental de uma criança, e escolher umestudar no estrangeiroTrata-se simultaneamente de uma nova oportunidade de aprendizagem e de um desafio de crescimento. Muitos pais preocupam-se com a forma como os seus filhos se podem adaptar mais rapidamente ao novo ambiente, ultrapassar as dificuldades e fazer progressos nos estudos e na vida depois de irem para o estrangeiro. Neste artigo, centrar-nos-emos em quatro aspectos: adaptação psicológica, planeamento académico, relações interpessoais e melhoria global das capacidades, e discutiremos como ajudar as crianças a prosperar e a ter êxito no processo de estudo no estrangeiro.
I. Adaptação psicológica: ajudar a criança a construir um sentimento de segurança e de auto-confiança
Os alunos do primeiro ciclo do ensino secundário sentir-se-ão inevitavelmente sozinhos e desconfortáveis quando estiverem longe de casa e entrarem num ambiente de aprendizagem e de vida desconhecido. Os pais podem começar pelos seguintes pontos para ajudar os seus filhos a estabelecer um sentimento de segurança psicológica:
1. manter uma boa comunicação e criar apoio emocional
As mudanças na língua, na cultura e nos estilos de aprendizagem podem provocar ansiedade quando o seu filho chega ao estrangeiro pela primeira vez. Os pais podem fazer videochamadas regulares com os filhos e incentivá-los a partilhar as suas vidas e sentimentos, para que saibam que não estão sozinhos.
2. orientar as crianças para desenvolverem uma mentalidade positiva
Quando enfrentam dificuldades, as crianças são propensas a duvidar de si próprias. Os pais podem ajudá-las a analisar o problema e incentivá-las a enfrentar os desafios com uma mentalidade positiva. Por exemplo, ao aprender uma nova língua, lembre ao seu filho que não há problema em cometer erros e que a chave é continuar a tentar e a fazer progressos.
3. incentivar a participação em actividades extracurriculares
Envolver as crianças em clubes escolares, equipas desportivas ou actividades comunitárias pode ajudá-las a fazer amigos, a melhorar a sua autoconfiança e a integrarem-se gradualmente no seu novo ambiente.
II. planeamento académico: desenvolver competências de aprendizagem autónoma
O sistema educativo no estrangeiro é diferente do nacional, com maior ênfase na aprendizagem autónoma e no pensamento crítico. A forma como os alunos do primeiro ciclo do ensino secundário se adaptam rapidamente ao novo ambiente académico depois de estudarem no estrangeiro é uma questão a que tanto os pais como os filhos devem prestar atenção.
1. compreender o currículo e preparar-se para ele
Os currículos dos diferentes países são diferentes e algumas escolas adoptam modelos de aprendizagem baseados em créditos ou projectos. Os pais podem ajudar os filhos a compreender o conteúdo do curso com antecedência para que se possam adaptar ao estilo de aprendizagem do novo programa antes de começarem a escola.
2. melhoria das competências de gestão do tempo
Os trabalhos de casa e os exames no estrangeiro dão frequentemente ênfase à realização autónoma, pelo que as crianças precisam de aprender a organizar o seu tempo de forma sensata. Podem ser ajudadas a ser mais eficientes fazendo planos de estudo e utilizando ferramentas de gestão de horários.
3. adaptação precoce ao ambiente linguístico
A língua é um fator importante que afecta a aprendizagem. Os pais podem incentivar os seus filhos a fazer um treino intensivo antes de estudarem no estrangeiro, como ler livros de línguas estrangeiras e ver vídeos relevantes para melhorar as suas capacidades de audição, fala, leitura e escrita, de modo a poderem adaptar-se mais rapidamente ao ensino na sala de aula.
III. relações interpessoais: ajudar as crianças a construir círculos sociais saudáveis
A integração na comunidade local e a criação de boas relações podem ter um impacto positivo na saúde mental e no desenvolvimento académico de uma criança.
1. incentivar a socialização ativa
Num ambiente novo, as crianças podem ter medo de tomar a iniciativa de fazer amigos devido à timidez ou às barreiras linguísticas. Os pais podem incentivá-las a participar em mais actividades escolares e a estabelecer contactos com os colegas e, ao mesmo tempo, ensiná-las a respeitar as diferentes culturas para evitar mal-entendidos devido a diferenças culturais.
2. manter uma boa comunicação com os professores
Os sistemas de ensino estrangeiros privilegiam a interação professor-aluno e as crianças podem comunicar com os seus professores para obter conselhos de estudo e resolver problemas académicos. Os pais também podem manter-se em contacto com a escola para acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos.
3. participação em actividades da família de acolhimento ou da comunidade
Se o seu filho ficar com uma família de acolhimento, o estabelecimento de uma boa relação com a família de acolhimento ajudá-lo-á a integrar-se mais rapidamente na vida local. A participação em actividades comunitárias, como o voluntariado ou grupos de interesse, também pode ajudar a criança a alargar o seu círculo social e a melhorar as suas capacidades de comunicação.
IV. Reforço global das capacidades: promover a independência e a adaptabilidade
Estudar no estrangeiro não é apenas um desafio académico, mas também uma prova de vida independente. As crianças precisam de aprender a resolver problemas sozinhas e a aumentar a sua independência enquanto estão no estrangeiro.

1. ensinar às crianças competências básicas para a vida
Os pais podem desenvolver as competências de vida dos seus filhos, tais como cozinhar, lavar roupa, gerir o dinheiro e viajar em transportes públicos, antes de irem para o estrangeiro, para que possam ser mais auto-suficientes quando viverem no estrangeiro.
2. orientar as crianças para racionalizarem as suas despesas
Os níveis de consumo são mais elevados no estrangeiro e as crianças precisam de aprender a utilizar as suas despesas de subsistência de forma sensata e a evitar despesas desnecessárias. Podem ser ensinadas a estabelecer um orçamento, a utilizar programas de contabilidade e a desenvolver bons hábitos financeiros.
3. desenvolver a capacidade de resolução de problemas
As crianças que dependem dos pais quando enfrentam dificuldades podem ter o seu desenvolvimento afetado. Os pais podem encorajá-los a encontrar soluções por si próprios, por exemplo, consultando professores e colegas ou pedindo-lhes conselhos quando se deparam com dificuldades nos estudos, em vez de procurarem diretamente a ajuda dos pais.

V. Como é que os pais podem dar apoio?
O apoio dos pais continua a ser importante à medida que as crianças crescem de forma autónoma, mas a abordagem tem de ser adaptada.
- Comunicação regular sem interferências excessivasRespeitar a independência das crianças e dar-lhes espaço, mantendo os cuidados e o apoio adequados.
- Foco na saúde mental das criançasOs pais podem encorajar os seus filhos a procurar aconselhamento escolar ou ajuda profissional se estiverem a sofrer de ansiedade ou depressão.
- Incentivar o seu filho a definir objectivosAjude o seu filho a definir objectivos a curto e a longo prazo para aumentar a sua autoestima.
escrever no final
Estudar no estrangeiro para alunos do primeiro ciclo do ensino secundárioTrata-se de uma experiência de vida importante que não só melhora as competências académicas, como também aperfeiçoa a independência e a adaptabilidade. Os pais desempenham um papel de apoio e de guia neste processo. Através de uma boa construção psicológica, de um planeamento académico científico, de um ambiente social saudável e do cultivo da independência, as crianças podem adaptar-se mais rapidamente a novos ambientes, explorar plenamente o seu potencial e tornar-se mais confiantes e descontraídas no caminho para o futuro.